A Câmara aprovou a lei que institui a coleta contínua de lixo eletrônico de pequeno porte nas escolas públicas e privadas da cidade. A iniciativa, de autoria do vereador Tidinho, obriga as instituições de ensino a disponibilizarem pontos de coleta permanente para resíduos como pilhas, baterias portáteis, celulares e carregadores, rádios, MP3, MP4, tablets e máquinas fotográficas, entre outros itens similares.
A medida visa não apenas dar destino adequado a esse tipo de resíduo, mas também estimular a consciência ambiental entre estudantes e a comunidade escolar como um todo. Além da obrigatoriedade da coleta, a lei prevê que a prefeitura promova campanhas educativas sobre os riscos ambientais e à saúde causados pelo descarte incorreto de eletrônicos. A responsabilidade pela implantação da política ficará a cargo da Secretaria Municipal de Educação, em conjunto com o setor de Meio Ambiente da Prefeitura.
Durante a aprovação do projeto, Tidinho destacou os perigos das substâncias químicas presentes nos eletrônicos, como mercúrio, cádmio, chumbo e cobre. “Se forem simplesmente jogados na lata de lixo, esses objetos vão para aterros sanitários, afetando o solo e os depósitos de água subterrâneos”, alertou o parlamentar.
Ainda segundo o autor da proposta, o envolvimento das escolas é estratégico: “As crianças aprendem com os adultos. Ao verem que a escola trata o lixo eletrônico com responsabilidade, elas levam esse hábito para casa, influenciando também suas famílias”, argumentou.