O recente reajuste da tarifa do transporte coletivo em Itaúna, em 25%, elevando-a de R$ 4,00 para R$ 5,00, não trouxe melhoria do serviço e a julgar pelas reclamações de usuários e denúncias feitas na Câmara Municipal, piorou com problemas recorrentes como atraso de horários, diminuição da frota em momentos de grande circulação de passageiros, ônibus lotados e outras irregularidades.
A dona de casa Rosimar Aparecida Gonçalves, moradora do bairro Centenário, ligou para a redação e pediu que registrássemos suas queixas contra o transporte coletivo municipal. Bastante irritada, relatou que muitas vezes ela e outros passageiros ficam mais de 40 minutos no ponto esperando o “bendito do ônibus” e quando vem, está com excesso de passageiros, prejudicando as pessoas idosas e doentes, que não conseguem cadeira para sentar-se. Rosimar conta que antes da pandemia o transporte coletivo no bairro Jadir Marinho saía a cada 15 minutos do ponto final, mas quando veio a pandemia, diminuíram os horários e, depois, na “normalidade”, a Gerência de Trânsito e Transportes colocou as saídas do ponto final a cada 20 minutos . “O problema é que o motorista tem uma hora e vinte minutos para cumprir todo o itinerário e não consegue. Com isso a população fica prejudicada porque a lotação demora às vezes 40 minutos. Chega ao centro muito cheio e atrasado”, contou.
Consultar os registros
O Jornal S’PASSO procurou a Gerência de Trânsito e Transporte da Prefeitura para se pronunciar acerca dessas denúncias. A gerente Cíntia Valadares respondeu que iria consultar os horários e o GPS das linhas para dar uma resposta. Até o fechamento dessa matéria ela não retornou com as informações.