Autoridades querem que responsável pela invasão e agressão na base do SAMU seja punido

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Delegado diz que Polícia Civil abrirá inquérito para apurar os fatos

Na manhã desta quinta-feira, 02 de janeiro, o gerente administrativo do CIS-URG Oeste, Dárcio Abud, a gerente de enfermagem, Thamara Lesse, e o Secretário Municipal de Saúde de Itaúna, Fernando de Faria, se reuniram com o Doutor Dirceu Ribeiro, delegado da Polícia Civil (PC) em Itaúna, em busca de informações sobre a investigação d a invasão agressão ocorrida no dia 31 de dezembro, por volta das 22 horas, na base do SAMU em Itaúna.

Na reunião, ficou decidido que a Polícia Civil abrirá um inquérito civil e criminal, inclusive, de danos ao patrimônio público, para apuração dos fatos. “Avaliaremos as provas e faremos a investigação, já sabemos quem é o suspeito e se comprovada a ação criminosa, o autor responderá pela ação”, afirmou Dr. Dirceu Ribeiro.

Pedras foram atiradas pelo autor

Relembre o caso

Por volta das 22 horas, do dia 31 de dezembro, a equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) estava se preparando para sair para o atendimento de uma intercorrência gravídica, quando um homem arrancou o portão, invadiu o local e agrediu os funcionários com pedras de tamanho considerável e sob graves ameaças obrigou a ambulância seguir para o atendimento da filha que estava com febre.

Portão da sede chegou a ser arrancado pelo suspeito

O enfermeiro da equipe teve o braço direito lesionado por uma pedrada e após levar a criança até o hospital não teve condições de continuar no plantão. A USA seguiu os atendimentos no restante da noite apenas com a médica e o Condutor Socorrista. Não se teve prejuízo nos atendimentos posteriores, mas caso tivesse acontecido algo mais grave, os procedimentos seriam comprometidos por conta da lesão causada que impossibilitou o enfermeiro a continuar no plantão, desfalcando a equipe.

A Polícia Militar encontrou com a equipe no Hospital e foi registrado o Boletim de Ocorrência. Alguns materiais da ambulância foram guardados no Batalhão do Corpo de Bombeiros de Itaúna. A equipe também ficou no batalhão o restante do plantão, pois tiveram medo que o homem voltasse devido as graves ameaças contra os profissionais.

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