Câmara cobra projeto de lei do piso salarial para os professores

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Camara Itaúna, professores, foto? Zenaide Gomes Silva

Ainda permanece inalterada a situação do pagamento do piso salarial nacional aos professores da educação básica de Itaúna. O Projeto de Lei Complementar, de autoria do prefeito, com a concessão do reajuste, foi aprovado por unanimidade no legislativo, mas os vereadores fizeram modificações para corrigir o que chamaram de “falhas na redação da matéria”. A proposição do prefeito, segundo os vereadores, prevê perda de gratificações para a carreira do magistério, além de vincular a recomposição de vencimentos ao piso salarial nacional. As alterações não foram bem recebidas pela administração e o projeto não foi sancionado. O impasse continua sem que os professores recebam os salários corrigidos, como foi prometido desde maio. O vereador Antônio de Miranda (PSC) e outros colegas da oposição questionaram a morosidade da administração e acusaram o prefeito de estar “enrolando” os profissionais da educação. Antônio Miranda afirmou que tem notícias de professores que gastaram antecipadamente os valores do aumento acreditando que iriam receber no pagamento de junho e agora estão com dívidas e dúvidas.

Além do pagamento do piso salarial nacional, que é concessão federal, os vereadores querem que a prefeitura invista na revisão do plano de carreira dos profissionais da educação, a fim de corrigir discrepâncias que as novas recomposições de salário irão promover impactando outros profissionais da área, como pedagogos e auxiliares de creche. 

O prefeito havia prometido, em nota publicada nas redes sociais, que encaminharia, após o recesso parlamentar, novo projeto para correção dos salários dos professores da educação básica, com valores do piso nacional, retroativos a janeiro de 2022, mas não foi nessa reunião que o projeto foi reapresentado.

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