Com investimentos de R$ 235 milhões, nova obra da Mineração Usiminas põe fim às barragens de rejeitos

Denominada de “Dry Stacking”, a estrutura de tratamento dos resíduos de minério foi montada por uma equipe de 600 trabalhadores e irá gerar 120 novos empregos

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Na manhã nublada de quarta-feira (1º), com alternância entre um sol tímido e uma garoa insistente, a serra do minério da Usiminas, em Itatiaiuçu, recebeu convidados ilustres e jornalistas para a apresentação do seu “Dry Stacking”, ou  Sistema de Disposição de Rejeitos Filtrados. De acordo com a mineradora, a nova planta inaugurada permitirá à empresa encerrar o uso de barragens para a disposição dos rejeitos de minérios. No novo processo, os rejeitos de minérios serão enviados a uma Planta, onde parte da água será filtrada, retornando ao processo produtivo. O restante do material seguirá por uma correia transportadora, formando uma pilha, que será levada para a área de empilhamento a seco e compactada, em terreno que receberá posteriormente uma nova vegetação.

Com investimentos de R$ 235 milhões, a planta de filtragem da Usiminas estava prevista para entrar em operação no primeiro semestre de 2021, mas sofreu atraso devido à pandemia de Covid-19. Os valores investidos nessa obra também englobam a preparação da área que irá receber os rejeitos, formando uma pilha, e o transporte de material entre os dois pontos. Foram gerados, durante a construção da estrutura e instalação dos equipamentos, cerca de 600 empregos. Outros 120 profissionais atuarão diretamente na operação do sistema.

Demora do vice-governador atrasou o início do evento

Uma grande estrutura de organização do evento de inauguração foi montada para receber os convidados e encaminhá-los da sede do escritório central ao ambiente onde está instalada a nova planta. Ali foi montada tenda para recepção dos convidados e realizado o cerimonial, com pronunciamentos dos dirigentes da empresa e do vice-governador Paulo Brant (NOVO). Um trio de músicos da Corporação Musical Lira de São Sebastião, de Itatiaiuçu, deu o toque artístico durante a longa espera pelo início da inauguração. O atraso, de quase duas horas, foi por causa da demora do vice-governador que estava em Ipatinga e o voo de helicóptero foi desaconselhado devido ao mau tempo. 

Além de Brant, participaram do evento os prefeitos de Itaúna, Itatiaiuçu, Igarapé e Mateus Leme, respectivamente Neider Moreira (PSD), Adélcio de Morais (PSC), Arnaldo Chaves (PP) e Renilton Coelho (PSC). Os políticos foram pela alta cúpula da Usiminas, os diretores Carlos Rezzonico e Sérgio Leite.  

Sonho do futuro

Para o presidente da Mineração Usiminas, Carlos Rezzonico, a empresa vive um novo tempo e a inauguração da obra é a concretização de um sonho. “A MUSA vai continuar trabalhando para o futuro. Vivemos hoje entre o presente e o futuro”, pontuou. 

O presidente do Conselho de Administração da Usiminas, Sérgio Leite, disse que o ‘Dry Stacking’ coloca  a empresa no estado da arte, promovendo qualidade de trabalho, ação social e sem barragem. A postura da Usiminas se fundamenta no tripé: econômico, social e ambiental. O dirigente ressaltou que o compromisso social da empresa começa com o pessoal. São 13 mil empregados diretos, mais 13 mil parceiros, totalizando cerca de 100 mil pessoas envolvidas, se forem colocados os familiares desses.

Paulo Brant: “Usiminas promove o ‘lucro admirável”

Para o vice-governador Paulo Brant, existem alguns setores empresariais que trabalham com lucro tendo como parâmetro a origem etimológica da palavra, que significa lograr, mas ao contrário disso, outras, como a Usiminas, promovem o ‘lucro admirável’. O lucro admirável é responsável pelo crescimento econômico, a sustentabilidade e o compromisso social com as comunidades onde atuam.  

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