Conselheira Tutelar é agredida no Hospital após “tentar evitar adoção ilegal de bebê”

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A atuação do Conselho Tutelar no último domingo no Hospital Manoel Gonçalves, resultou em agressão e na intervenção da Polícia Militar. Segundo a presidente da instituição, o caso envolveu a suspeita de doação irregular do bebê de uma gestante, que é acompanhada pelo órgão por ser usuária de entorpecentes e por já ter tido outros filhos recolhidos por negligência.

Durante a gestação, a mulher também não fez os atendimentos do pré-natal e, segundo informações repassadas à reportagem, havia fortes indícios de que após o parto, o bebê fosse dado para adoção ilegal. 

Após a denúncias, duas conselheiras tutelares estiveram no Hospital para “garantir medidas protetivas e recolhimento em abrigo protegido ao recém-nascido, conforme prevê o Estatuto da Criança e Adolescente”. Porém, elas afirmam que não puderam atuar, uma vez que o Hospital Manoel Gonçalves não autorizou a retirada do recém-nascido da guarda da mãe. A instituição, segundo afirmam as Conselheiras, exigiu que elas tivessem ordem judicial para a execução da medida protetiva em favor da criança.

A equipe de atendimento ao recém-nascido, afirmou que ele nasceu prematuro e não seria liberado no dia.

De acordo com as conselheiras, a situação ficou ainda mais complicada quando a mãe da criança agrediu verbal e posteriormente de forma física com tapas e socos uma das conselheiras.

O bebê recebeu alta na terça-feira (2), mas o Conselho Tutelar não agiu, pois o Hospital exigiu ordem judicial para liberar o acesso à criança.

O que diz o Hospital

O Jornal S`PASSO, entrou em contato com a Assessoria de comunicação do Hospital e foi informada que “por ser um assunto, delicado a administração da instituição prefere não falar sobre o assunto”. O Jornal S`PASSO continua acompanhando o caso.

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