Diretora do SAAE, Alaíza Queiróz, diz que não há superávit da taxa do lixo e sim sobras para investimentos

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A diretora geral do SAAE, Ala­íza Queirós Andrade, esteve na reunião da Câmara terça-feira em atendimento à convocação dos vereadores, para falar da taxa do lixo. A convocação da dirigente da autarquia foi feita pelo vereador Gustavo Dornas (Patriota). Alaíza estava acompa­nhada da gerente administra­tiva, Eliana Tavares, do gerente de resíduos sólidos, Daniel Mei­reles Leão e da assessora de comunicação, Danielle Du Carmo. Auxiliada por Eliana e Daniel, a diretora geral do SAAE mostrou aos vereadores, através de slides, que todo o serviço referente a gestão de resíduos sólidos é disciplinado por lei complementar de 2014, apro­vada pela Câmara, referente à coleta, remoção e destinação dos resíduos.

Em sua explanação e, depois, em sabatina com alguns verea­dores, Alaíza Andrade afirmou que não existe superávit de receita resultante da taxa de lixo e explicou que os cerca de R$ 8 milhões em caixa, provenientes do serviço durante o ano de 2021, correspondem a reserva para investimentos no próprio setor, além de despesas do dia a dia, como custeio de ativida­des, maquinário e pagamento de mão de obra. “Não podemos chamar de superávit, porque a gestão de resíduos sólidos não é uma empresa para gerar lucros. Chamamos esses recur­sos de reserva para investimen­tos no próprio setor, resultado de boa gestão”, corrigiu Alaíza.

O vereador proponente da convocação, Gustavo Dornas, reafirmou que as contas não batem, em referência à explana­ção da diretora da autarquia e as respostas do pedido de infor­mações encaminhadas a ele. Alaíza afirmou que as informa­ções por ela passadas nessa reunião são atualizadas e que os números são outros. O parla­mentar cobrou mais clareza nas informações para que o contri­buinte saiba o que ele está pagando e afirmou que o SAAE deve encontrar um meio de afe­rir melhor a taxa de lixo, uma vez que o critério de cobrança por metro quadrado do imóvel não é justo. Também reafirmou que as sobras de dinheiro da cobrança sejam usadas para que se diminua o valor cobrado das pessoas mais pobres.

O presidente da Câmara, Ale­xandre Campos (DEM) pontuou que o SAAE precisa encontrar uma solução para que as cobran­ças aos cidadãos não sejam tão pesadas. Se dizendo um ‘verea­dor da base’ do prefeito, Campos lembrou que na campanha elei­toral do prefeito Neider Moreira (PSD), em 2017, a taxa do lixo foi objeto de críticas e de pro­messa de revisão. Nada do que foi prometido foi cumprido, a taxa de lixo, bem como as tarifas de água e esgoto, continua sendo cobrada da mesma forma, pena­lizando as pessoas mais pobres. “Será que os políticos que nós criticávamos na campanha de 2017 estavam certos? Parece que sim”, posicionou.

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