Hoje são poucas as informações sobre a Covid-19 e, ao que tudo indica, a pandemia já é um assunto do passado, embora a campanha eleitoral tem trazido o tema à tona, principalmente quando se fala que maioria das contaminações e das mortes foi provocada pela falta de investimentos na saúde pública e nas pesquisas científicas. O Brasil demorou muito a comprar as vacinas – o meio mais seguro para evitar o contágio e salvar vidas – e o governo insistiu em tratamentos alternativos, sem comprovação científica, negou medidas de proteção, como o uso da máscara e o isolamento das pessoas. Hoje, com medidas sanitárias flexibilizadas e distante dos números assustadores de internações hospitalares e de mortes de um passado recente, o país registra 34.815.25 casos de contaminações e 688 mil perdas de vidas para a Covid-19.
Há um ano do crescimento acelerado de novos casos de Covid, que superlotaram os hospitais e provocaram inúmeros óbitos, Itaúna chega à segunda quinzena do mês de outubro com a sensação de que a cidade está respirando novamente. Aliás, quase não se fala mais em coronavírus e os boletins da Secretaria de Saúde já não são mais tão procurados como há pouco tempo. O último registro, publicado na semana passada, no dia 21 de outubro, informava que havia 23.055 contaminações do coronavírus, ou seja, ¼ da população itaunense, sendo 12.370 mulheres e 10.685 homens. Não há internações e os quatro novos casos são leves. O número de óbitos permanece em 310 há vários meses e a vacinação é a grande responsável por isso.
A Secretaria de Saúde também divulgou nas redes sociais da Prefeitura essa semana os números de vacinados até o momento. De acordo com o ‘Vacinômetro’, foram 82.981 imunizações da primeira dose; 75.148 da segunda; 2.248 da dose única; 45.740 da dose de reforço e 9.930 da segunda dose de reforço.
