Regras do transporte em ônibus por aplicativo voltam à pauta na Assembleia Legislativa

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Em pesquisa feita pelo Instituto CP2, encomendada pela startup Buser, 80% dos mineiros são contra a proibição do transporte público por aplicativo. A pesquisa foi realizada recentemente em todas as regiões de Minas Gerais. Isso quer dizer que a maioria dos mineiros quer continuar escolhendo o meio de transporte para suas viagens e essa escolha passa, com certeza, pela questão da segurança e do custo. Os resultados da pesquisa apontam que o transporte de ônibus via aplicativo tem sido a opção de grande parte da população, especialmente por ser mais barato.

Aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) em agosto e vetado em setembro pelo governador Romeu Zema, o Projeto de Lei (PL) 1.155/2015 dispõe sobre a prestação de serviço fretado de transporte rodoviário intermunicipal e metropolitano em Minas. O texto, de autoria do deputado Alencar da Silveira Júnior (PDT), impede que uma empresa faça a intermediação entre o prestador de serviço e o usuário – exatamente o trabalho feito pela startup Buser, que está no mercado desde 2017 e organiza fretamentos de ônibus fazendo a ponte entre quem precisa viajar e as empresas de transporte.

O PL vai retornar à pauta de votação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais e a expectativa é que alguns deputados revejam seu voto e o serviço do transporte por aplicativo tenha continuidade com algumas regras para as empresas.

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