Retorno às aulas presenciais preocupa professores e sindicatos

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Mother walking with her children, boy and girl, go to school wearing masks during the coronavirus pandemic

A insistência no retorno das aulas presenciais em alguns estados do país evidencia a preocupação de quem estará na linha de frente desse processo: os professores. A discussão da volta às aulas é uma demanda que tem tomado conta das discussões de políticos e empresários do setor de educação desde os primeiros dias da pandemia da Covid-19. E um dos motivos principais para que as aulas presenciais voltem a ser realizadas é a dificuldade com que os pais têm em lidar com as tarefas escolares dos filhos, além de que, já nesse período, grande parte deles precisa sair de casa para trabalhar e não tem com quem deixar suas crianças.

A preocupação maior dos profissionais da educação para o retorno das aulas presenciais, além dos riscos de contaminação para eles e os alunos, consiste nas próprias dificuldades estruturais das escolas, as públicas, especialmente. Em muitas escolas do país faltam água e material de higiene (sabonete, papel higiênico etc.) – haverá álcool em gel disponível sempre? –, as salas de aula não têm ventilação adequada, muitas das crianças não dispõem de condições financeiras (e até do costume) para efetuarem troca de máscaras a cada três, quatro horas. Também há a apreensão acerca da impossibilidade de se controlar as aglomerações das crianças (em sala e fora), do compartilhamento de garrafinhas de água e alimentos, entre outras. A verdade, segundo os profissionais e os sindicatos da categoria, é que grande parte das escolas públicas no Brasil não está preparada para abrir suas portas à comunidade escolar nesse período de pico da pandemia.

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