A Semana do Idoso será comemorada em Itaúna em eventos promovidos pelo Centro de Convivência do Idoso e Conselho Municipal do Idoso, vinculados à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. A abertura das atividades, no dia 26, será marcada por um culto ecumênico no Centro de Convivência Maria Cândida da Silva, a partir das 8 horas. Na terça-feira (27), a partir das 7h30, acontecerá no mesmo local um aulão de dança e ginástica. Na quarta-feira (28) será realizado um passeio durante todo o dia, com várias atividades, no Iate Clube Itaúna. A saída será na praça Dr. Augusto Gonçalves às 7horas. Na quinta (29), a partir das 13h, haverá um passeio no Parque Ecológico Cordovil Fonseca com aula de ginástica, zumba, dança, relaxamento, entre diversas outras atividades durante todo o dia.
O encerramento da Semana do Idoso será na sexta-feira (30) de setembro, às 7h, com a realização de uma missa de ação de graças na Igreja Matriz da Sant’Anna. Em seguida haverá uma caminhada para o Centro de Convivência do Idoso, onde acontecerá uma apresentação do Grupo Percussão Curumim seguido de um café.
CRASI
No Crasi – Centro de Referência e Atenção à Saúde do Idoso não haverá programação especial e aberta ao público nessa semana. A assistente social e vice-presidente da entidade, Leila Lança, confirmou que o Crasi ainda mantém os protocolos sanitários de combate à Covid-19, com visitas restritas, distanciamento e obrigatoriedade do uso de máscara e, por isso, preferiram não promover evento maior, embora ações internas estejam sendo pensadas, com a participação dos idosos, de familiares e funcionários da instituição.
Fundação Frederico Ozanan
A auxiliar da diretoria da Fundação Frederico Ozanan, Carla Fátima Moreira, disse que a Semana do Idoso será comemorada com alguns eventos na própria instituição. Está sendo agendada uma tarde de pizza, com música ao vivo, além de uma semana de lanches especiais. Assim como o Crasi, a Fundação Frederico Ozanan ainda mantém o protocolo de segurança na prevenção ao Coronavírus, mas que as visitas aos internos para além dos familiares estão sendo reavaliadas e, em breve, poderão ser flexibilizadas.
Piso salarial da enfermagem poderá inviabilizar instituições assistenciais
Crasi teve aumento de R$ 15 mil mensais nas despesas com folha de pagamento
O piso salarial dos profissionais de enfermagem foi aprovado pela Câmara dos deputados e pelo Senado no primeiro semestre desse ano. No entanto, a chamada lei do piso foi suspensa por 60 dias pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da confederação que representa os hospitais privados. Neste prazo, de acordo com a decisão, devem ser avaliados os impactos financeiros da medida, não só para os hospitais privados como para governo federal, estados e municípios. A lei suspensa define que o mínimo que um enfermeiro pode ganhar nos hospitais públicos ou privados é R$ 4.750. Já o piso dos técnicos de enfermagem é R$ 3.325 e o dos auxiliares e parteiras, R$ 2.375. O acordo que permitiu a aprovação pelo Congresso foi condicionado à aprovação de fontes de financiamento para o piso.
O Hospital Manoel Gonçalves, que novamente passa por sérias dificuldades financeiras, aguarda o desenrolar dos acontecimentos da proposição para reavaliar as atividades dos profissionais. A instituição está, inclusive, em processo de eleição do Conselho de Curador, que se demitiu recentemente. Recentemente o prefeito Neider Moreira (PSD), em entrevista ao Jornal S’PASSO, criticou o governo federal por fazer desses atos de concessão de benefícios salariais aos servidores palanque eleitoral, sem que haja previsão orçamentária das instituições para o pagamento. Ou seja, não há indicação das fontes de receitas.
O impacto financeiro do piso salarial nas instituições assistenciais é imenso. A diretoria do Centro de Referência e Atenção à Saúde do Idoso está avaliando os gastos que a instituição terá caso a lei seja mantida. De imediato, o Crasi contabiliza um aumento nas despesas em R$ 15 mil reais por mês. A instituição, que abriga 50 idosos e vive de arrecadações sociais, tem uma enfermeira e quatro técnicas de enfermagem e as despesas salariais passaram de R$ 12 mil para R$ 27 mil. A vice-diretora do Crasi, Leila Lança, disse que a princípio pensou em dispensar algumas das profissionais, mas elas mesmo desistiram do trabalho optando por cargos no Hospital. Agora, a instituição está contratando duas técnicas em enfermagem.
Também a Fundação Frederico Ozanan, está na expectativa de buscar soluções financeiras ante a possibilidade de ter que cumprir a lei do piso da enfermagem. Por enquanto, não houve demissões na instituição, mas a diretora está ansiosa pela resolução do STF que está julgando a suspensão da lei.
