SETE PERGUNTAS PARA A itaunense Carol Souza, da PM de São Paulo

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Carol Souza, da Polícia Militar de São Paulo

Ex-estudante da Escola Estadual de Itaúna, 23 anos, a itaunense Caroline Souza é policial militar, da Polícia Militar de São Paulo. Carol, como é chamada pelos familiares e amigos em Itaúna, falou à reportagem do Jornal S’PASSO para as Sete Perguntas, na Semana da Mulher.

  1. Por que a profissão de policial militar? De onde vem esse seu interesse? É recente ou você sempre quis isso? Por que policial militar em São Paulo?

Desde criança a profissão de Policial sempre me chamou muita atenção, ficava admirada, principalmente quando via mulheres exercendo a profissão. Fui crescendo e o sonho e a vontade de ser Policial Militar só aumentaram. Até que surgiu uma oportunidade de tornar meu sonho em realidade, mesmo que longe de casa, e eu a agarrei com todas as minhas forças.

  1. O que é ser mulher numa profissão que até pouco tempo era dominada por homens, com fama, muitas vezes, de truculentos? O que é para você a definição de empoderamento feminino?

Hoje em dia a mulher já está inserida em praticamente todas as profissões existentes, então já é bem mais aceito. E a questão de os policiais serem vistos como truculentos, eu vendo de perto, posso dizer que felizmente, a realidade é outra. Infelizmente, muito se divulga quando alguma ação não sai da forma esperada, ou quando há algum erro por parte dos profissionais, porém o que é feito de bom posso garantir que superaria qualquer dessas ações se repercutissem tanto quanto esses erros.

Empoderamento feminino para mim é a mulher poder ser aquilo que ela deseja, que seja respeitada no lugar onde escolheu estar.

  1. A Polícia Militar de São Paulo colocou algum tipo de obstáculo para o seu ingresso por causa das tatuagens? Houve alguma restrição?

Não necessariamente. O ingresso na Polícia é permitido ter tatuagens desde que essas não façam incitação a crimes, ato libidinoso ou ato atentatório à instituição.

  1. Quais os principais desafios que a jovem policial enfrenta na maior capital do país? E na pandemia da Covid-19, o que tem sido o trabalho da PM nas ruas de São Paulo?

O maior de todos é a distância da família, dos amigos. Na pandemia nosso trabalho continua o mesmo, porém com os cuidados que fomos obrigados a nos habituar, como o uso de máscaras e álcool gel por exemplo, no mais, segue normal.

  1. O que é deixar Minas Gerais para trás e viver em São Paulo? Você ainda mantém bons vínculos com sua terra natal? Vem com frequência a Minas?

Foi difícil no começo , porém como disse, era uma oportunidade que pra mim supera qualquer dificuldade. Vou sempre que posso, amo meu Estado e não romperei o vínculo jamais, até mesmo porque meus amigos e familiares estão quase todos por lá rs.

  1. Como foi a infância e a adolescência da Carol? Você costumava brincar de polícia e bandido com seus familiares e amigos quando criança?

Minha infância foi muito boa, aproveitei muito com meus primos e vizinhos, vivia na casa dos meu avós, aproveitei demais. Também a fase de adolescência, meus amigos e colegas da escola, a convivência e tudo que vivenciamos de legal.  Sinto saudades! E como falei anteriormente desde há muito tempo acalento esse sonho, vendo policiais femininos no exercício da profissão.

  1. E os planos para o futuro? A carreira na Polícia é um dos projetos de ascensão para a jovem policial ou você tem outros caminhos que pretende trilhar?

Pretendo continuar e seguir carreira na Polícia mesmo, porém por enquanto sem muitos planos, me formei há pouco tempo e pretendo aproveitar ao máximo esse início!

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