SETEMBRO AMARELO: É tempo de cuidar da saúde mental e ajudar na prevenção do suicídio

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Chamado de Setembro Amarelo, que consequentemente nos faz recordar dos ipês que tingem de dourado vibrante vários pontos da cidade, o nono mês do ano nos conduz às reflexões sobre a vida.

O Setembro Amarelo é dedicado à prevenção do suicídio e à valorização da vida e faz parte de uma campanha que teve início no Brasil em 2015 e que visa conscientizar e orientar as pessoas sobre a importância em cuidar da saúde mental, bem como evitar o adoecimento. 

Em Itaúna, a rede de atendimento à saúde mental é composta pelo Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II, CAPS AD), Centro de Convivência Peri Tupinambás e Ambulatório de Saúde Mental, localizado no Centro de Especialidades Médicas e Odontológicas Dr. Ovídio Nogueira Machado (CEMO).

Os CAPS funcionam de segunda a sexta-feira, das 7 às 17h, sem a necessidade de agendamento prévio. Os profissionais que atuam na área da saúde psíquica estão aptos a oferecer todo o apoio como também acolhimento, na intenção de promover o bem-estar psíquico biológico daquele a quem deles precisar.

A coordenação do serviço no município considera que orientar a população sobre a importância de cuidar da saúde psíquica da mesma forma que se cuida da saúde física, é primordial para identificar sinais de sofrimento mental. A gerente de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Naênia Cristina da Silva, informa que existem canais de apoio destinado a esse atendimento, como o Centro de Valorização da vida (CVV), que funciona 24 horas todos os dias, de forma gratuita, sob sigilo, através do número 188. O CVV realiza apoio emocional e prevenção ao suicídio, para todas as pessoas que querem e precisam conversar por telefone, e-mail e chat.

“Quando o indivíduo consegue sentir a dor ou o sofrimento do outro e se coloca no seu lugar, desperta vontade de ajudar. E é essa capacidade que nos torna mais humanos. Utilize da sua empatia para ajudar, mostre que se importa sem julgamentos, preconceitos, não diga que é falta de Deus ou frescura, precisamos desconstruir mitos e tabus em torno das doenças mentais e sempre trabalhar na Valorização da Vida”, pontuou Naênia. 

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