Parlamentar disse que após sofrer um AVC teve dificuldades na campanha e até mesmo para trabalhar em seu pequeno negócio;
Giordane Alberto fez questão de afirmar que primeiramente as regras eleitorais são muito claras. Ele é o primeiro suplente de Fares Neto (PV), com quem empatou em número de votos. A suplência presume que na saída do edil titular da cadeira o seu primeiro suplente assume. Assim aconteceu. “Se houve qualquer combinação que seja, confesso que desconheço, fui pego de surpresa e apenas estou cumprindo o que é permitido dentro da lógica da legislação eleitoral”, pontua.
Uma matéria publicada no sábado passado (1) num jornal da cidade dá conta de que Fares Neto havia declarado que sua ida para a chefia de gabinete do prefeito foi um arranjo entre eles, com o propósito de auxiliar Giordane Alberto, política e financeiramente. Perguntamos se ele chegou a solicitar essa ajuda ao prefeito ou ao ex-vereador? A reposta foi de que não houve este tipo de tratativa de maneira combinada. “Se houve algo no sentido de comoção por parte do ex-vereador titular, Dr. Fares, isto foi devido conhecer a minha situação. Sofri um AVC às vésperas das eleições passadas, o que me limitou de fazer a campanha eleitoral de maneira mais abrangente. Isso possivelmente resultou na baixa da minha votação, vindo a empatar com Fares, que acabou assumindo a cadeira de vereador pelo critério de idade. Somente isso”, esclarece.
Acerca das ocupações profissionais depois de deixar a Câmara em 2020, Giodane Alberto contou que era proprietário de uma pequena padaria. Ele trabalhava como padeiro e confeiteiro, mas em função de algumas limitações físicas, ocasionadas pelo AVC sofrido em agosto de 2020, teve que suspender as atividades laborais. Problemas decorrentes da doença dificultaram-lhe a coordenação motora, embora nos últimos tempos tenha conseguido certa melhora, com sessões de fisioterapia. Entretanto, foi obrigado a interromper temporariamente o tratamento por dificuldades financeiras.
Ideais cristãos e muito trabalho em prol de Itaúna
A reportagem questionou o vereador sobre uma possível combinação entre o seu partido político, o PV, outrora oposição ao prefeito Neider Moreira, com a administração municipal. Giordane Alberto salientou que muitas decisões do seu partido não são do seu conhecimento. Cita como exemplo a formação da chapa majoritária da última eleição municipal, organizada de surpresa para maioria dos membros da agremiação.
Sobre a sua atuação na Câmara Municipal daqui para frente, o ‘novato’ vereador conta que pretende manter a mesma postura de antes. “Prosseguir nos meus ideais cristãos, na mesma linha que propus na minha campanha, trabalhar pela população, atendendo os bairros menos favorecidos e lutar pelos interesses das famílias itaunenses”. E que tem feito isso mesmo após os resultados eleitorais que não o conduziram novamente ao cargo em novembro de 2020. Promete que irá continuar fazendo gestão junto a representantes de outras esferas de poder, nas relações construídas desde o seu primeiro mandato. Dessas parcerias, ele citou para o Jornal S’PASSO o deputado federal Gilberto Abramo (Republicanos-MG) e o deputado estadual Charles Santos (Republicanos-MG), ambos ligados à Igreja Evangélica.
