Vereadores querem esforço conjunto para resolver problemas do Plantão 24 Horas

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Esta semana, em meio a informações de falhas no atendimento e da situação financeira precária da Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira, voltaram as pesadas críticas ao serviço do Plantão 24 Horas. O assunto foi pauta na Câmara e os vereadores estão propondo um esforço conjunto para que haja soluções para o grave problema do Hospital. Pelo menos dois vereadores destacaram a notícia de uma criança que apresentava quadro de febre alta e, de acordo com os pais, não foi atendida depois de horas de espera. Os parlamentares pontuaram que é inadmissível que não haja atendimento médico eficiente no único hospital de Itaúna e que é absurdo que o serviço de pediatria em Itaúna esteja em condições tão precárias. Para o líder da oposição na Câmara, vereador Antônio de Miranda (PSC), a cada dia crescem as reclamações de pessoas que necessitaram de atendimento no Plantão 24 horas e que voltaram às suas casas sem encontrar com o médico ou que tiveram que amargar por horas na fila para se consultar. “A saúde tem que ser prioridade, mais que asfalto e outras obras de infraestrutura”.

Lei de proteção à mulher vítima de violência sexual

A vereadora Edênia Alcântara (PDT) disse que esteve essa semana no Hospital Manoel Gonçalves, não foi para fiscalizar o atendimento do Plantão 24 horas, mas para levar um pedido de informações sobre a assistência às mulheres vítimas de violência sexual. A Lei determina que as vítimas busquem atendimento emergencial, integral, multidisciplinar e gratuito no Sistema Único de Saúde, sem a necessidade do boletim de ocorrência ou qualquer outro documento que comprove o abuso sofrido. Desde que entrou em vigor, em novembro de 2013, os hospitais da rede pública são obrigados a dar suporte social e psicológico, além do diagnóstico e do tratamento de lesões físicas às mulheres que sofreram abuso. Também deve fornecer medicamentos necessários para evitar gravidez e doenças sexualmente transmissíveis.

A vereadora ressaltou que esteve em reunião no Hospital e protocolou o pedido de informações. “As respostas devem demorar até sete dias, disse a vereadora”.

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