Diante da presença da diretora do SAAE, Alaíza de Queiroz Andrade e do gerente de Meio Ambiente, Marcelo Nogueira, na Mesa Diretora da Câmara, os vereadores questionaram o problema dos emissários de esgoto, pontuando que a administração está fazendo propaganda de um serviço que não existe.
Segundo Alaíza, a ETE está operando em fase preliminar e, como qualquer obra desta magnitude e de grande tecnologia, os primeiros meses serão de adaptação dos equipamentos. Para a diretora, a ETE tem capacidade de tratar 100% do esgoto sim, daqui a alguns meses quando estiver funcionando plenamente. Em resposta à fala dos vereadores sobre esta obra, Alaíza foi enfática: “Não é momento de batermos na ETE. Ela vai cumprir sua função sendo uma obra muito importante para Itaúna quando passar essa fase preliminar de seus equipamentos. Convido os vereadores para irem conhecer a ETE e verificar a complexidade técnica”.
Quanto aos emissários, ela reafirmou que o SAAE investiu num projeto de recuperação dos mesmos e que a obra está sendo planejada. A diretora geral da autarquia evitou apontar responsabilidade – ou culpados – pelo rompimento nos emissários de esgoto do antigo Projeto Somma, que vem sendo a causa das denúncias feitas na Câmara e nas redes sociais.
Serviços de correção de emissários estão sendo feitos por toda a cidade
Os vereadores endereçaram os questionamentos à diretora do SAAE, Alaíza, principalmente sobre o custo e prazo para a solução dos emissários danificados e os esgotos jogados em terrenos e nos córregos. Toda a obra custará em torno de R$ 7 milhões – cujos recursos estão sendo buscados em subvenção a fundo perdido, que é um financiamento não-reembolsável concedido pelo governo – e há previsão de que ficará pronta em quatro trimestres, ou seja, daqui a um ano.
É muito tempo, reclamaram. A diretora da autarquia respondeu que alguns serviços de correção já estão sendo realizados, como no bairro São Judas Tadeu, Sion, Olímpio Moreira, na Reta de Santanense, na avenida JK, na rua Albino Santos, esquina com Vandeir Nogueira; na avenida Valter Mendes Nogueira, na altura do complexo esportivo da UIT; onde foi investido pelo SAAE cerca de R$ 1 milhão. Ela também citou uma interligação de emissários que foi feita em Santanense, perto da ponte da rodovia MG 050, onde todo o esgoto da cidade era lançado. Esse esgoto já está indo para a ETE e não mais para o Rio São João.