Índice de transmissão de Dengue em Itaúna volta a ser de alto risco

O município fechou 2021 com 2% de casos, mas cresceu para 4,3% em janeiro

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Novamente Itaúna mostra um resultado muito acima do recomendado pelo Ministério da Saúde, para a Dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti – também transmissor da Zika e da Chikungunya.  O primeiro Levantamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), realizado este ano, aponta um índice de  4,3%, de casos da doença, quando o recomendado é 1%. O levantamento foi feito pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Setor de Vigilância Ambiental, entre os dias 24 e 28 de janeiro.  Foram vistoriados 1.978 imóveis em vários pontos da cidade e coletados 174 amostras, encaminhadas para a Superintendência Regional de Saúde Divinópolis para realizar a leitura das larvas encontradas. Diante das análises, o resultado verificado, de 4,3%, é considerado de alto risco.

No ano passado houve a diminuição dos casos de Dengue no terceiro LIRAa, divulgado em novembro. O ano de 2021 começou com enorme crescimento de casos da doença, com índice de 4,5%. Em outubro, os números caíram para 2,0% e segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde, ainda não representava o ideal e inspirava cuidado com relação ao mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

Agora, novamente preocupante, o LIRAa de 2022 apontou que os bairros com maior incidência de focos foram Várzea da Olaria, Lourdes, Santa Edwiges, Chácara do Quitão, São Geraldo, Piedade, Itaunense, Centro, Nogueirinha, Nova Vila Mozart, Vila Tavares, Jadir Marinho, Padre Eustáquio, São Judas Tadeu, Vila Nazaré, Vitória, Irmãos Auler, Morro do Engenho, Santo Antônio, Parque Jardim. Dentre os recipientes onde foram encontrados maiores quantidades de foco estão vasinhos de plástico, garrafas, pneus, lonas, pratinhos de plantas, baldes, aquários, latas, bombonas, dentre outros.

Ações em toda a cidade e maior participação das pessoas

O secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, adverte que diante do resultado, várias ações têm sido desenvolvidas, como mutirões de limpeza, desobstrução da parte superior de guaritas, vistorias mais detalhadas em residências e empresas. “Iniciamos pelos bairros com maior incidência e seguiremos para os adjacentes. A participação das pessoas é muito importante, vistoriando residências e quintais, eliminando recipientes que possam servir de criadouros para o Aedes aegypti”, afirmou.

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