O presidente Jânio Lara falou à reportagem do Jornal S’PASSO e reafirmou que a primeira demanda da Associação é a resolução de um problema grave, que é o do trânsito da rua Divinópolis, no trecho que liga o Morro do Sol aos bairros Morada Nova e Santa Edwiges. Jânio diz que a rua não poderia ter sido liberada para o trânsito devido à inclinação.
“É um problema muito sério por causa dos carros e caminhões que trafegam e podem perder o freio. Já tivemos até óbito, que foi da professora Vânia. Primeiro, a gente tem que resolver essa situação para podermos usar o prédio da Associação. Como você vai colocar pessoas lá dentro, com atividades, como cursos de dança, de artes marciais, de música, com esse problema? Temos muitas ideias, mas esse problema é urgente”, salientou.
Segundo o presidente da entidade o prédio da Associação Comunitária está todo destruído e houve saques e até roubo do padrão de energia. “O prédio precisa ser todo reestruturado, com parte hidráulica, energia elétrica e construção de banheiros. Lá não tem nada, só o prédio, com o telhado, algumas telhas quebradas e a necessidade de reforço na madeira” afirmou.
Na sua avaliação a diretoria precisa estar unida e se for possível, trabalhar com outros bairros vizinhos e envolver toda a população dos dois bairros, para participar das reuniões, das assembleias para a tomada de decisões.
“Tem momentos que a gente vê que a comunidade não participa. Se for preciso, vamos fazer reuniões constantes, mensal, quinzenal e até semanal, para ouvir as reivindicações da população e levá-las ao poder público”, prometeu.
Eleita em chapa única para um mandato de dois anos, a diretoria da Associação Comunitária do Morro do Sol e Pio XII promete muito trabalho e iniciativas para fomentar as artes, o lazer e entretenimento.
Mas, para implementar os projetos e atuar para a solução das demandas da comunidade, o presidente Jânio Lara questiona a duração do mandato. “É questionável esse mandato de dois anos porque somente para ajeitar a casa e atender as demandas urgentes sabemos que vamos ter que depender muito da rapidez do poder público fazer. Temos muitos projetos e há muitas pessoas querendo ajudar, mas estamos na dependência de resolver o problema do morro da Rua Divinópolis e de infraestrutura do prédio da Associação. Se demorar muito para estes problemas serem resolvidos, o prédio fica pronto e acabou nosso mandato; não teremos como fazer nada”, queixou-se.