Tem sido uma prática comum os furtos nos cemitérios e também em igrejas. Os bandidos vão atrás de peças de bronze e cobre, como placas, pequenas esculturas e jarros e, nas igrejas, ouro e imagens sacras de valor histórico, além do dinheiro da coleta nas missas. O cemitério central de Itaúna é um desses locais preferidos para a prática de furtos de objetos que podem ser negociados. O cemitério é antigo e abriga muitos túmulos com essas peças de grande valor. Essa semana uma leitora, de uma família tradicional na cidade, denunciou o furto de material de bronze no jazigo de um parente. E o mais incomum é que as ocorrências são registradas, muitas vezes, à luz do dia.
O responsável pela administração de cemitérios da prefeitura, Guilherme Bianchi, confirmou à reportagem que foram feitos boletins de ocorrência de todos os casos constatados. Disse ainda que o setor está tomando algumas providências para resolver o problema de furtos nesses lugares, como melhoria da qualidade da iluminação e a contratação de mais vigilantes. Também foram feitas solicitações à Polícia Militar para que sejam ampliadas as rondas nas proximidades do cemitério.
