Moradores do João Paulo II voltam a denunciar descarte irregular de entulhos na região

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Os moradores do bairro João Paulo II voltam a reclamar dos problemas decorrentes do descarte de entulho próximo de suas casas. O Jornal S’PASSO, em diversas oportunidades, noticiou o problema e, mais recentemente voltou ao assunto. Agora, mais uma vez a situação do depósito de entulho voltou a incomodar (e com mais intensidade) os moradores da proximidade da empresa ‘Diskentulho’, responsável pelo refugo de resto de material de construção, onde se juntam pedaços de móveis, pneus e até animais mortos, jogados por outras pessoas.

As reclamações de moradores, como Alessandra Batista Rodrigues e o líder comunitário Luiz Henrique, indicam que a empresa está descartando seu material numa ladeira, em grande proporção, e esses monturos já estão muito próximos das residências. Outro problema apontado pelos moradores é a ameaça ao meio ambiente, uma pequena mata com uma nascente de água, situados entre os bairros Santanense e João Paulo II. O medo das pessoas que vivem ali é que esses depósitos de lixo atraiam outros bichos, além dos escorpiões que aparecem nas casas do João Paulo II.

As denúncias acerca desses depósitos de rejeitos já foram encaminhadas ao setor de meio ambiente da Secretaria Municipal de Regulação Urbana. Os moradores do João Paulo II, desde então, estão aguardando as soluções.

Outro lugar para o descarte de material de construção

Segundo o cidadão Luiz Henrique, membro da Associação Comunitária do João Paulo II, a autorização que a empresa ‘Diskentulho’ tem é específica, ela deve separar materiais como pneus, plásticos, madeira e papelão dos demais. Os entulhos podem ser acondicionados no local e aterrados. Pelas fotos encaminhadas pelos moradores ao Jornal S’PASSO não parece que as determinações estejam sendo cumpridas, pois os rejeitos  estão sendo jogados, misturados, morro abaixo.

Entendem que o ideal é que a Prefeitura ofereça outra opção para que a empresa possa dispensar o entulho, longe das casas, dos espaços (que deveriam ser) protegidos pelo meio ambiente e das nascentes de água. Os moradores também esperam que as pessoas tenham o bom senso de não jogar lixo nos lotes vagos e próximo dos rios. Soluções simples que poderão facilitar a convivência entre as pessoas e os setores empresariais.

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