Secretário de Saúde adverte para que as pessoas redobrem os cuidados no inverno para evitar uma nova onda

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Em entrevista ao jornal “O Tempo”, edição do dia 10, o infectologista Unaí Tupinambás alertou para a possibilidade de o país viver um período ainda mais grave da doença nos meses de junho e julho

Novamente estamos assistindo alertas feitas por autoridades da saúde com relação à chegada de uma possível terceira onda da Covid-19 nos meses de junho e julho. Em reportagem publicada pelo jornal “O Tempo”, edição de segunda-feira (10), com o título “Terceira onda de Covid em Minas Gerais pode ser pior, alerta infectologista”, o assunto é abordado com opinião de médicos que corroboram o alerta do infectologista. Médico e professor da Universidade Federal de Minas Gerais, o itaunense Unaí Tupinambás, que já falou inúmeras vezes à reportagem do Jornal S’PASSO, alerta que o país pode ter um pico ainda pior da doença entre final de junho e início de julho e está baseado em dados da atualidade, ainda em patamares muito altos. O médico aponta que o descuido com os protocolos, principalmente a falta do uso de máscaras, da higienização das mãos e o retorno de aglomerações, é um fato que colabora para essa nova onda. Uma projeção elaborada pelo Departamento de Saúde Pública do Institute for Health Metrics and Evaluation (IHME), da Universidade de Washington, em Seattle, indica que o Brasil poderá atingir a marca de 600 mil mortes por Covid. Atualmente já foram confirmados mais de 400 mil óbitos, segundo o Ministério da Saúde.

Alto número de contaminados, de ocupação de leitos e de óbitos

Na opinião do secretário de Saúde, médico Fernando Meira de Faria, o alerta do colega itaunense realmente é algo que tem que ser considerado. O município encontra-se num patamar alto de casos confirmados da Covid-19 e de ocupação de leitos no Hospital. E ainda está elevado o número de óbitos, apesar de apresentar posição decrescente nos últimos dias.

“A gente tem que considerar também que o inverno é uma das épocas mais propícias para a disseminação de doenças respiratórias, apesar de que, como cita na reportagem, tivemos um pico maior da Covid-19 na primavera e não no inverno. Mas, não podermos deixar de considerar que existe uma nova cepa, uma nova variante do vírus rondando aí. Então, é para se preocupar, pois não temos como garantir que não haverá esse pico ainda mais elevado. Temos que nos precaver, ainda de forma mais intensiva”, advertiu. Apesar do alerta e dos prognósticos pouco positivos, Fernando Meira afirma que existe uma vacinação em andamento, que traz a expectativa de menor incidência da doença, pelo menos a ocorrência de casos graves e óbitos. “Eu prefiro aguardar, verificando a evolução ou não da doença para ver se iremos seguir essa tendência de elevação de um pico maior ainda ou não. A esperança nossa é que não”, acentuou.

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