Sem internações e com vacina em dia, Itaúna vai vencendo a Covid-19

Diretor clínico do Hospital Manoel Gonçalves e secretário de Saúde esclarecem boletins divulgados com número negativo de internações

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Chamaram a atenção os boletins da Covid-19 do Hospital Manoel Gonçalves e da Secretaria de Saúde do Município, com relação ao número de internações. Do Hospital, as informações eram de que havia quatro pessoas internadas por causa do Coronavírus, sendo três no CTI e um na enfermaria. Já a Prefeitura, mostrava que era 0 o número de hospitalizados. Em ambos os boletins, a boa informação é de que não havia óbitos sob suspeita.

Ouvido pelo Jornal S’Passo, o diretor clínico do Hospital, médico Vinícius Bicalho Rodrigues, afirmou que a Prefeitura só publica os casos de Itaúna e que já estão positivos. O Hospital divulga todos, inclusive os suspeitos em investigação. 

Falando também à reportagem, o secretário municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, corroborou os esclarecimentos do colega. Os boletins da Prefeitura divulgam os casos confirmados da doença, ao passo que os do Hospital Manoel Gonçalves expõem os confirmados e os ainda em investigação. “No caso, todos ainda estão em investigação”, ressaltou. 

Itaúna já vacinou cerca de 99% da população adulta contra a Covid

Sobre a vacinação em Itaúna, o secretário Fernando Meira explicou que toda a população adulta, acima de 18 anos, que quis se vacinar, já recebeu o imunizante. Isso corresponde a 99% da população acima de 18 anos com a cobertura vacinal, pelo menos a primeira dose. Na sua avaliação é preciso continuar o trabalho para que a imunização nessa faixa etária seja completada, uma vez que ainda faltam cerca de 25% para tomarem a segunda dose. 

“É claro que muitas pessoas ainda não tiveram a oportunidade de tomar a segunda dose, mas isso ocorrerá em breve. E ressaltamos que é necessária uma grande mobilização e para isso, pretendemos fazer campanhas chamando essas pessoas para tomarem a vacina”, explicou o secretário. 

Fernando Meira afirmou ainda que essas campanhas precisam ser mais intensificadas junto à população de adolescentes, acima de 12 anos, uma vez que muitos ainda não tomaram nem a primeira dose. Muitos desses jovens estão resistindo, fazendo corpo mole, a buscarem o imunizante.

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