Autoria de listas anônimas que caluniam e difamam pessoas está sendo investigada pela Polícia Civil

Vereadora Carol Faria afirma que delegado vê com mais gravidade a situação por envolver nomes de figuras do poder público

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As conhecidas listas anônimas e apócrifas que circulam na cidade há vários anos colocando cidadãos, famosos ou não, em situações de ridículo e vexame, chegam mais uma vez às barras da Justiça, com a possibilidade de investigação do autor ou autores. Antes, essas listas eram feitas em papel que circulavam de mão em mão e afixadas em locais públicos, e elencavam  “os mais chatos” ou quando muito, os “mais ‘rilientos”. Muitos se divertiam à custa dessas “informações” curiosas e alguns aproveitavam para acrescentar outros, de sua preferência, por maldade ou simples brincadeira. Com o tempo, surgiram listas com adjetivos menos suaves do que os “chatos” e ‘rilientos’ e a internet facilitou a divulgação e o acesso de nomes que figuravam em tabelas de “cornos”, “galinhas”, “corruptos”, “feios”, “barangos”, “sonegadores de imposto” etc.

Recentemente, como noticiou o Jornal S’PASSO em sua última edição, denúncias de novas listas caluniosas, difamatórias e apócrifas chegaram à Polícia Civil. A vereadora Carol Faria (Avante), vítima de uma delas, teria procurado os meios legais para punir possíveis responsáveis pela autoria e divulgação.

Em entrevista à reportagem, a parlamentar relatou que não sabia dessas listas até que foi procurada por uma jovem que teve o nome citado numa delas e, somente assim, Carol soube que seu nome também aparecia entre os ridicularizados. “Essa menina estava muito chateada por causa da calúnia de que fora vítima. Outra também me procurou e me convidou a procurar ajuda legal, de um advogado. Assim, criamos um grupo com mais pessoas, com mais de 20 meninas. Quando fui à Delegacia, o delegado que me atendeu me falou que meu problema era mais sério porque não era somente meu nome, mas meu cargo de vereadora”, explicou. Não foi necessário contratar o serviço de advogado, as demais mulheres do grupo também foram à Delegacia e registraram boletins de ocorrência. “Estamos aguardando o desfecho desta situação que está nas mãos do delegado e, até agora, não temos nenhuma informação posterior”, acrescentou.

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