Cinco Itaunenses serão indenizados oito anos após acharem “pedaço de rato morto” em molho de tomate

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A empresa Cargill Agrícola S.A terá que indenizar cinco consumidores da cidade que encontraram um corpo estranho em sachês de molho de tomate. Um deles afirmou que o resíduo se assemelhava com um pedaço de rato morto. Nesses casos a responsabilidade do fabricante é clara. O incidente que ocorreu no dia 12 de julho de 2012, foi levado a 2ª Vara Cível da Comarca de Itaúna e depois a 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) que manteve decisão do juiz Itaunense, Alex Matoso Silva.

A perda de credibilidade

A empresa alegou manter um rígido processo de segurança que inviabiliza o acontecimento, porém, o fato foi comprovado e a tese da Cargill não foi aceita. Além disso, a desembargadora Evangelina Castilho Duarte, ressaltou que é preciso reconhecer o dano à integridade psicológica dos consumidores que adquirem produtos contaminados. “A partir da ruptura dessa relação de confiança, advém a sensação inquietante de medo e impotência, porque o consumidor não tem controle sobre os produtos que adquire, dependendo daquela confiabilidade transmitida por marcas notórias”, afirmou.

A empresa

A Cargill é uma empresa multinacional, privada, com sede no estado de Minnesota, EUA, que produz e processa alimentos. É hoje a maior empresa de capital fechado do mundo, estando presente nos 5 continentes onde emprega mais de 160 mil pessoas em 67 países. No Brasil, a companhia atua a 50 anos e conta com aproximadamente oito mil funcionários. A marca é encontrada em embalagens de óleos, molhos para salada, maioneses, molhos e extratos de tomate, azeites, azeitonas, vinagres, chás, pipocas e condimentos.

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