Há 66 anos morria o presidente do Brasil, Getúlio Dorneles Vargas. Conhecido como “Pai dos Pobres”, Vargas assumiu o poder no Brasil na vitória da Revolução de 1930, que depôs o presidente Washington Luís, e comandou o país até 1945, quando foi tirado do Catete (na verdade, ele renunciou antes da deposição). Seu mandato foi marcado por alguns períodos que vão desde o governo provisório à ditadura. Getúlio Vargas atuou de maneira consistente no sentido de ampliar os benefícios trabalhistas. Para isso, criou o Ministério do Trabalho e concedeu inúmeros direitos aos trabalhadores. Era uma forma de reforçar seu poder aproximando-se das massas. Depois, foi eleito presidente em 1950 e, empossado, iniciou um mandato conturbado, repleto de denúncias e críticas. A grave crise do seu governo resultou no suicídio do presidente na manhã do dia 24 de agosto de 1954. Getúlio Vargas deixou uma carta que tornou-se emblemática para esse período e para a história recente do Brasil. Aqui, trechos da carta-testamento de Vargas: “(…) Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na história.”
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